Ministro do STF manda Polícia Federal apreender celulares e computadores de dono da HAVAN e outros apoiadores de Bolsonaro

O Ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, indicado ao cargo pelo ex-presidente da república Michel Temer, e ex-advogado do Primeiro Comando da Capital o (PCC), considerada a maior organização criminosas do Brasil, determinou que a Polícia Federal, na manhã de hoje (27), cumprisse mandado de busca e apreensão, nas residências e empresas de vários apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro e críticos de ações tomadas pelos membros da mais alta corte do país o STF, em inquérito instaurado para apurar possíveis publicações de  “Fake News” ou Inquérito da Censura como está sendo chamada por vários veículos de comunicação e algumas autoridades.

O que tem chamado a atenção neste episódio que é notícia em todos veículos de imprensa, é que até agora, só está na mira dos mandatos de busca e apreensão determinadas pelo ministro, personalidades ligadas a direita brasileira.

Até o fechamento desta matéria, a Polícia Federal, a mando do ministro do STF, Alexandre de Moraes, já havia cumprido 29 mandados de busca e apreensão contra deputados federais, jornalistas, ativistas, empresário e até humoristas de direita e alinhados com o presidente Jair Bolsonaro.

Foram alvos da perseguição o jornalista do Terça Livre, Allan dos Santos, os deputados estaduais Douglas Garcia e Gil Diniz, o deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RIO), os deputados federais Bia Kicis e Carla Zambelli, Daniel Silveira, Filipe Barros, Luiz Phillpe de Orleans e Bragança, empresário Luciano Hang, além do humorista Rey Bianchi.

Dono da HAVAN

Usando sua conta no Twitter o empresário Luciano Hang, do de uma das maiores redes varejistas do Brasil e conhecido apoiador do presidente Bolsonaro, escreveu.

“Hoje, às 6h da manhã, recebi a visita da Polícia Federal em minha casa, em Brusque (SC), requerendo meu celular e computador para análise. Querem saber se produzi ou patrocinei Fake News contra membros do Supremo Tribunal Federal ou contra a instituição. Jamais fiz isso”, afirmou.

Em nota oficial, Luciano também publicou