Pedido de exoneração de Sergio Moro do Ministério da Justiça repercute em todo país
Em meio a perplexibilidade e ainda sem entender os reais motivos, se é que eles possam existir, o Brasil e nações estrangeiras, conforme noticiado em diversos portais de notícias pelo mundo, é que até agora não conseguiram decifrar quais foram os motivos que levaram o Presidente da República Jair Bolsonaro, a demitir a pessoa que até então, era considerada por toda base aliada e até pela oposição, como o “capital moral” do governo federal.
Com fama de “Herói Nacional”, após ganhar notoriedade ao se tornar símbolo no combate a corrupção durante o período que esteve à frente da Operação Lava Jato, que levou para cadeia o ex-presidente Lula, entre outras centenas de pessoas acusadas de desviarem bilhões de reais dos cofres públicos.
O Ex-Juiz Federal Sergio Moro, aceitou o convite do vencedor das eleições presidenciais em 2018, Jair Bolsonaro, para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, onde se tornou público por declarações de ambos, que a condicionante para Moro aceitar o cargo, era ele ter “carta branca”, para condução, nomeação e exoneração de todo ministério, sem interferências políticas, situação que em suas próprias palavras não estavam sendo cumpridas por parte do presidente, onde em coletiva ele diz.
Falei com o presidente que “a exoneração do Diretor Geral da Polícia Federal, Mauricio Valeixo, seria uma intervenção política, e o presidente afirmou que essa era a intenção dele”.
Mauricio Valeixo, que foi o pivô do embate entre o Ministro e o Presidente, é considerado braço direito de Moro, que ficou sabendo de sua exoneração pelo Diário Oficial, na madrugada desta quinta-feira (23), situação que ele considerou “ofensiva”, da forma que ele tomou conhecimento e da forma como foi informada para o Diretor Geral, “por telefone”.
Moro também desmentiu a declaração da Secretaria de Comunicação do Governo Federal, que publicou no Diário Oficial, que o pedido de exoneração atendeu um pedido do próprio Valeixo, documento inclusive publicado pelo presidente em seu Twitter.
Após o agora Ex-Ministro da Justiça Sergio Moro, declarar em coletiva que estava deixando o cargo do Governo do Presidente Jair Bolsonaro, mensagens publicadas nas redes sociais e principalmente pelo Twitter de políticos de todo o Brasil, demonstram o tamanho do impacto e das declarações do ex-ministro contra o presidente e sua interferência na Policia Federal, que foi o estopim para o pedido de renúncia do ministro.
Do Espirito Santo e usando sua conta no Twitter, o Governador Renato Casagrande (PSB), que já teve vários embates pela imprensa com o presidente Bolsonaro declarou.
Quem também se manifestou foi o Presidente da Assembleia Legislativa Capixaba Erick Musso (Republicanos).
O Governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC), declarou que ficaria honrado com presença de Moro em seu governo e que lá ele “sempre teria carta branca”.
Romeu Zema (Novo), Governador de Minas Gerais, também se pronunciou pelo Twitter sobre a saída de Moro do Ministério da Justiça, onde disse “lamentar profundamente”.
Um dos líderes da classe evangélica, importante base de apoio do presidente Bolsonaro, pastor Silas Malafaia, disse, “maior absurdo e falta de habilidade política nessa hora”.
O deputado federal pelo Espirito Santo Da Vitória (Cidadania), em sua publicação disse, “Moro é uma referência no combate a corrupção e ao crime organizado”.
O ex-ministro da saúde Herinque Mandetta, que foi exonerado pelo presidente Bolsonaro no último dia (16), também comentou a saída de Moro do governo federa.