Entre dezembro de 2019 e outubro de 2020 Espírito Santo registrou 15.242 casos suspeitos de chikungunya
A chikungunya é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. A infecção pelo vírus causa diversos sintomas, como febre alta abrupta e mal-estar. Nesse caso, as dores de cabeça, no corpo e, principalmente, nas articulações (pulsos, tornozelos, dedos, joelhos, cotovelos, entre outros) são intensas e súbitas, impedindo que atividades do dia a dia sejam realizadas.
O quadro agudo da doença pode durar até 15 dias, sendo que algumas pessoas desenvolvem quadros pós-agudo ou crônico, com dores nas juntas que podem durar meses ou anos.
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesa), nesta quinta-feira (08), o Espírito Santo registrou, entre os dias 29 de dezembro de 2019 e 03 de outubro de 2020, 15.242 casos suspeitos de chikungunya.
Veja aqui o 40º boletim da dengue.
Veja aqui o 40º boletim de zika.
Veja aqui o 40º boletim chikungunya.
Como prevenir
Assim como a dengue, zika e febre amarela, para combater a chikungunya é preciso que todos estejam atentos e empenhados na eliminação dos focos do vetor.
A fêmea do inseto deposita seus ovos em recipientes com água parada e limpa. Ao entrar em contato com o líquido, os ovos eclodem, se transformam em larvas, pupa (estágio intermediário entre a larva e o adulto) e, após dois dias, o mosquito está formado.
Os criadouros do mosquito encontram-se em 70% nas residências. Por isso, é de extrema importância que toda população limpe corretamente os quintais, vire as garrafas vazias de cabeça para baixo, lave bem as bordas das vasilhas de água e comida dos animais, além de garantir a limpeza e lacre correto das caixas d’água.