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Após Polícia Federal descobrir fraudes em contratos Governador do Rio diz que não quer mais fazer oposição a Bolsonaro

O Governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) diz que espera retomar diálogo com Bolsonaro e deseja aproximação com o Governo Federal.

A declaração veio diz após a Policia Federal, deflagrar a Operação Placebo, que teve como alvo,  a investigação de indícios de desvios de recursos públicos enquanto vigora o estado de emergência de saúde pública em decorrência do novo coronavírus.

Além do Governador Witzel, também está sendo investigada a primeira dama do Rio, que teve mandato de busca e apreensão em seu escritório de advocacia.

Outros alvos da Polícia Federal, foram o Palácio das Laranjeiras e a residência oficia do Governador do Rio.

Também foram cumpridas ordens judiciais em um imóvel no bairro do Grajaú, na zona norte do Rio, que seria a residência pessoal de Witzel.

A operação, nomeada Placebo, investiga indícios de desvios de recursos públicos enquanto vigora o estado de emergência de saúde pública em decorrência do novo coronavírus. Witzel é alvo das investigações.

Após meses de oposição ao Governo Federal junto com outros governadores, e após ver a Polícia Federal em seu encalço, com grande possibilidade de ser preso a qualquer momento, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou que espera deixar de lado as diferenças com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e retomar o diálogo com o governo federal.

Em entrevista à rádio BandNews na manhã de hoje, Witzel disse que uma reaproximação com o governo seria positiva para o Rio de Janeiro e para o Brasil.

“Espero que, como eu já tenho dito, o presidente possa retomar o diálogo comigo. Isso é bom para o estado do Rio de Janeiro. Isso é bom para o Brasil”, declarou ao ser questionado se desistiu de bater de frente com Bolsonaro após a operação da Polícia Federal que fez busca e apreensão no Palácio das Laranjeiras, sua residência oficial.

À época, Witzel fez duras críticas contra Bolsonaro, se disse vítima de perseguição e afirmou que o filho mais velho do presidente, senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), deveria ser preso,

Hoje, o governador afirmou que há várias questões no Rio de Janeiro, como o regime de recuperação fiscal, que precisam de diálogo com o governo federal para serem resolvidas.

“Nós temos muitos problemas e soluções para serem apresentados ao presidente. Eu continuarei crítico de forma respeitosa, como sempre fui, e espero que o presidente possa me receber para que a gente possa conversar e encontrar juntos as soluções”, declarou.

Fonte próximas ao Governador do Rio, dizem que o governador já teria até enviado sinais a Bolsonaro de que pretende erguer a bandeira branca. Desde a operação da PF, Witzel não criticou mais o presidente no Twitter.