Novo corte na Selic para mitigar efeitos da pandemia

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu, nessa quarta-feira (05), por unanimidade, pela redução para 2% ao ano da Selic, a taxa básica de juros.

No final de julho de 2019, quando a taxa brasileira estava em 6,5%, o menor patamar desde então, a autoridade monetária retomou os cortes para incentivar a economia e não parou mais.

Com isso, empreendedores que precisavam de um incentivo para investir nos seus negócios têm financiamentos junto ao Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes) mais baratos para investimentos e capital de giro, já que alguns dos produtos do banco são indexados pela Selic.

O Copom tem agora como principal foco de atenção as consequências da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) sobre a economia do País.

Alguns indicadores macroeconômicos começam a revelar o tamanho das consequências: quase três milhões de postos de trabalho foram fechados desde o início de maio, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a redução da taxa básica de juros, programas de financiamento do Bandes oferecem melhores condições de pagamento.

“Já havíamos estabilizado o ciclo de queda da Selic, mas a crise econômica gerada pela pandemia fez surgir um cenário para continuidade desse movimento de redução. Temos linhas de crédito para os empreendedores do comércio, da indústria e serviços”, destaca o diretor-presidente do banco capixaba, Maurício Cézar Duque.

Os investimentos do Bandes movimentam empresas de todos os portes, com o intuito de promover o crescimento da economia do Estado. A queda da Selic estimula a economia porque juros menores barateiam o crédito, incentivam a produção e, consequentemente, o consumo.