Termina sem acordo Audiência de Conciliação entre Majeski e acusados de compartilhar fake news
Não houve acordo na Audiência de Conciliação realizada nesta sexta-feira (16), no 2º Juizado Especial Cível de Vitória, entre deputado estadual Sergio Majeski (PSB) e Renzo Colnago (ex-presidente do Prodest no governo Paulo Hartung), Lorena Covre Malta e Igor Gabrielli Rosa, os três autores da fake news realizada contra o deputado no ano de 2017.
Na época, a justiça deu prazo de 48 horas para retirada do conteúdo falso contra o deputado das redes sociais, sob pena de multa de R$ 1 mil pelo descumprimento, com prazo contando a partir da notificação oficial dos acusados.
De acordo com o inquérito da Polícia Civil que investigou o caso e identificou os acusados, o grupo criou perfis falsos na internet para divulgar conteúdos e informações mentirosas, atribuindo ao parlamentar “um projeto para proibir o uso da bíblia sagrada, com o propósito de conseguir construir um estado com educação”.
Assim que tomou conhecimento das postagens das redes sociais, o deputado fez um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que investigou o caso. Em março de 2019, a Polícia Civil concluiu as investigações com o delegado Breno Andrade, da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos, informando o indiciamento dos três envolvidos e o encaminhamento do caso para o Ministério Público oferecer denúncia. Um dos citados na investigação é o ex-presidente da Prodest no governo Paulo Hartung, Renzo Colnago.
Com a confirmação do indiciamento, o deputado Majeski também acionou judicialmente os acusados. Esta decisão de mandar retirar o conteúdo das redes sociais foi à primeira da Justiça sobre o caso. Ainda serão julgados os pedidos de retratação pública e indenização pelos danos morais.
Hoje sem a conciliação, a Justiça marcou para o dia 26 de Setembro a Audiência de Instrução e Julgamento do processo movido por Majeski contra os autores da fake news.
Em fevereiro deste ano, após a conclusão do inquérito, a Polícia Civil denunciou os três por crime de difamação. O Ministério Público acatou a denúncia e um processo criminal também está tramitando.
Os autores tinham a oportunidade de fazer propostas, sugerindo acordo. Mas não fizeram.