Educação financeira: Você sabe exatamente quais são suas receitas e seus custos mensais?

Por, Felipe Ribeiro

A vida financeira tem se tornado um dos maiores problemas sociais nos dias de hoje. Isso porque muitas pessoas acabam deixando de lado a administração de suas finanças pessoais, processo que exige planejamento, dedicação e estratégia. A falta dessa administração acaba levando muitas pessoas a contraírem várias dívidas e a “perderem” muito dinheiro.

É preciso superar a ideia de que o planejamento financeiro é algo chato, matemático e frio. Isso porque, analisando sua função, ele é responsável por fazer com que as pessoas consigam realizar seus sonhos, sejam eles bens, viagens, projetos ou mudanças na rotina de trabalho.

Basta pensar: é possível chegar a algum lugar sem planejamento, método estratégia? Com certeza a resposta é não. Então é preciso entender o funcionamento do planejamento financeiro para que possamos chegar ao lugar que quisermos.

E se você tem pouco (ou nenhum) conhecimento sobre planejamento financeiro, não se preocupe! Estou aqui para te dar 3 dicas para começar a organizar o seu orçamento. Vamos lá?

  1. Acompanhe sua movimentação financeira

Você sabe exatamente quais são suas receitas e seus custos mensais? Se a resposta for não, é preciso que procure obter essas informações o quanto antes, pois elas são essenciais para um planejamento financeiro eficiente. Lembre-se que para sabermos para onde vamos é preciso que saibamos, primeiramente, onde estamos.

  1. Descubra qual o seu padrão de gastos

Ao realizar o passo anterior, você terá em mãos os dados necessários para descobrir qual o seu padrão de gastos. Essa etapa é muito importante, pois permitirá que você visualize, de fato, para onde o seu dinheiro vai todos os meses.

Para facilitar a tarefa, você pode dividir suas despesas em categorias, como moradia, alimentação e transporte.

É aqui que você pode levar um susto, ao perceber que mais de 20% de seus ganhos mensais estão sendo gastos em restaurantes, ou assinaturas de “streaming”, por exemplo.

  1. Corte gastos desnecessários

Ao cumprir a etapa anterior, a tarefa de cortar gastos supérfluos e desnecessários se tornará muito mais fácil. Estude cuidadosamente seu padrão de gastos e analise, com sinceridade, quais deles são absolutamente necessários e quais podem ser riscados de sua vida.

Aqui também um erro comum deve ser evitado. Às vezes, as pessoas cortam um monte de gastos menores das despesas e sacrificam muito sua qualidade de vida, ao passo que apenas melhorando os gastos das despesas maiores, poderiam ter um efeito melhor.

Se você cumprir as etapas anteriores, passará a ter uma sobra de dinheiro mensal, que deve ser direcionada para que você se livre de suas dívidas o mais rápido possível. Se elas são muitas, o mais indicado é começar quitando as que cobram os juros mais altos, como os cartões de crédito e o cheque especial.

Nessas horas, tentar uma negociação com os credores pode render bons frutos. Ao se mostrar disposto a pagar o que deve, você pode conseguir parcelamentos a juros mais baixos e até mesmo bons descontos.

Erros e escorregadas acontecerão, isso é absolutamente normal. O importante é persistir! Com o tempo, tudo vai ficando mais fácil e fluente. E com a vida financeira estabilizada, é só correr para o abraço!

 

Felipe Ribeiro servidor público, bacharel em direito, educador e analista financeiro, especialista no mercado de opções e investidor de ETFs globais.

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