Equipe da Secretaria de Recuperação do Rio Doce participa de capacitação em dados geoespaciais
Com o objetivo de aprimorar o conhecimento nas novas ferramentas de informações geográficas e aplicá-las nos trabalhos que serão desenvolvidos nos municípios impactados pelo desastre ambiental de Mariana, a equipe da Secretaria de Recuperação do Rio Doce (Serd) participou, na última quinta-feira (21), de um curso para a utilização do software QGIS, um programa livre e de código aberto que permite a visualização, edição e análise de dados geoespaciais.
O curso foi oferecido pela Coordenação de Geomática, Informações Ambientais e Inovação Tecnológica do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema).
A tecnologia do QGIS utiliza os dados da plataforma estadual do GEOIEMA e as imagens de satélite do programa Brasil Mais, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). O acesso gratuito à imagens de alta resolução é disponibilizado pela Polícia Federal e visa a auxiliar os órgãos públicos em áreas afetadas por desastres ambientais.
A gerente de Reparação e Recuperação do Rio Doce, Juliana Valory, explicou a importância desta capacitação para os servidores da Serd. “Cada anexo do Novo Acordo de Mariana tem sua especificidade quanto à área de abrangência permitida para aplicação das ações e projetos.
E as equipes da Secretaria de Recuperação do Rio Doce estão se preparando para orientar a população quanto ao espaço geográfico e o alcance dos projetos socioeconômicos e socioambientais na Bacia Hidrográfica capixaba”, afirmou.
Os treinamentos acontecem mensalmente e vão até novembro deste ano. Com as ferramentas do software QGIS, os técnicos poderão visualizar e editar dados georreferenciados, criar mapas multicamadas, manipular informações espaciais, analisar dados geoespaciais e identificar áreas em estudos de risco e planejamento urbano.
Para o secretário de Estado de Recuperação do Rio Doce, Guerino Balestrassi, o aprimoramento das equipes será fundamental para garantir a agilidade e transparência nos investimentos do Governo do Estado nas cidades impactadas pela tragédia ambiental ocorrida em 2015.
“As novas tecnologias vão nos auxiliares no mapeamento das áreas e na integração das ações de recuperação, com maior impacto e viabilidade no território capixaba da bacia do Rio Doce”.