Propostas de Majeski criam recurso para professor comprar computador e incentivo à educação especial

O deputado estadual Sergio Majeski (PSB) apresentou mais duas propostas para favorecer o trabalho dos profissionais da educação e o aprendizado dos alunos durante a suspensão das aulas presenciais na Rede Pública Estadual.

Lido no expediente na sessão da Assembleia Legislativa desta terça-feira (04), o Projeto de Lei 433/2020, de autoria de Majeski, estabelece o repasse extra de recurso financeiro aos professores e pedagogos ativos das escolas estaduais visando à aquisição de computadores novos para uso nas atividades pedagógicas.

“O uso da tecnologia é primordial. Diversas dificuldades são enfrentadas com as aulas virtuais, como a falta de acesso à internet por alunos e professores, ausência de treinamento para os profissionais e a falta de uma estratégia prévia de ensino neste formato.

De uma hora para outra, inúmeros professores tiveram que passar a acompanhar os alunos à distância com os equipamentos pessoais disponíveis, muitas vezes, apenas um aparelho de celular. A indisponibilidade de equipamentos adequados compromete muito”, destaca Majeski.

De acordo com o projeto, mesmo com mais de um vínculo ativo, o professor ou pedagogo só poderá ser beneficiado uma única vez, com a ajuda de custo sendo creditada em conta bancária para investimento integral na aquisição do computador. O valor caberá ao Governo definir na regulamentação da lei, após estabelecer a configuração ideal do equipamento.

Aluno com deficiência com aula em casa

Presidente da Frente Parlamentares de Apoio a Inclusão, a Acessibilidade e Cidadania das Pessoas com Deficiência, a outra proposta do deputado Sergio Majeski trata-se da Indicação 1591/2020, para o Governo do Estado garantir os meios necessários aos professores que se propuserem a realizar atendimento individual aos alunos com deficiência durante a pandemia.

Aprovada pelos deputados estaduais na sessão desta terça-feira (04), um dos objetivos da indicação é viabilizar o deslocamento e demais assistências para o educador.

“Foi emocionante acompanhar o carinho e a dedicação de um a professora de Linhares que percorre dezenas de quilômetros para garantir o ensino a um jovem que tem muita vontade de aprender.

O trabalho de educadores com essa sensibilidade precisa ser apoiado e o interesse do aluno precisa ser valorizado”, completa Majeski.

Mesmo com as aulas presenciais, o acesso à educação especial não é pleno. Crianças e adolescentes com deficiência enfrentam uma série de dificuldades devido à falta de estrutura adequada.